The first word I learned to say is guaita. My paternal grandmother would take me for a walk in the trolley, and as we wandered around she would point at things with her finger and say: “Guaita Laia, guaita!”. She spoke a particular Catalan, she would say guaita instead of mira (look at). Guaitar means to watch carefully, analysing what is observed. Vigilant. Jo guaito 👀️ 

/ˈgwaj.tə/ 




ABOUT

NOTEBOOK 💬️

RESEARCH BIENNALE

Alternative Explorer Performs an Algofiction


SAN MEI GALLERY

Collective Ritual of Longing


DIS/CONNECT

Communication in the Age of Isolation


METAL

El Arte de Hackear


MANIFEST INFÀNCIA I PANTALLES

El risc de les pantalles


ON THE DESK

ADG Laus


HANDLE WITH CARE

Actas BAU Design Forum 2017


© 2023 Laia Miret



EYE AM LOOKING AT THE GROUND AND THE GROUND IS LOOKING AT YOU



CLICK TO ENLARGE IMAGE




PROJECT

Eye am looking at the ground and the ground is looking at you


AIR

Mirante Xique-Xique


THANK YOU

Leonardo Remor

Denis Rodriguez
Veronica Laminarca
Mariana Leme 
Tatjana Rüegsegger


PHOTOBOOK PRINTED BY:

Nova Era Publications


FEB 2022- FEB 2024
W.I.P.

Bowing to the diverse grounds of Chapada Diamantina


A catalogue of 52 eyes organised in a series of 26 diptychs. The eyes are formed by my shadow at noon, while performing a gesture of reverence to the ground(s).

Igatu is situated in the Chapada Diamantina, an area with one of the world’s oldest geological formations.

Photographic typology


21 CM. X 15 CM.
DIGITAL OFFSET PRINTING
FEDRIGONI ARENA NATURAL ROUGH 140 GR.
HARD COVER AND EXPOSED THREAD BINDING
26 COPIES / 20 LEFT
WRITE TO ME IF YOU WOULD LIKE TO PURCHASE ONE: MAIL@LAIAMIRET.COM





BOOK PRESENTATION IN IGATU’S PRAÇA, FEBRUARY 2024 🧡



[PT] A maioria dos artistas precisa e ama a sua solidão, mas não mais do que precisa e ama a ideia de uma comunidade. Mesmo o ato criativo mais solitário busca o diálogo e uma ressonância social. O Mirante Xique-Xique é uma comunidade que vem se constituindo por interesses em torno de um mesmo território e de um programa. Nossa atuação busca fortalecer a ideia de comunidade de artistas, resistindo à captura deste termo pelo mundo corporativo e pela economia digital. O MXX sintoniza com os projetos de todas as pesquisadoras que passaram por aqui e acreditamos que as pesquisas podem reverberar por mais tempo e exigir aprofundamentos, por isso retornar é uma palavra de prática da nossa organização. E foi em razão disso, além do desejo de devolver a sua pesquisa para comunidade que a acolheu em fevereiro de 2022, que Laia Miret (@laiamiret) voltou ao Mirante para lançar seu novo projeto editorial, o fotolivro: Eye am looking at the ground and the ground is looking at you’ [‘Olho para o chão e o chão está olhando para você’, na língua inglesa, as palavras olho e eu têm a mesma fonética].

Uma documentação da variedade de superfícies do território de Igatu, uma tipologia fotográfica que consiste numa coleção de 26 pares de olhos, produzidos pela projeção da sombra da artista na pedra, na água, em diferentes terrenos e inclusive em plantas. Sempre executando o mesmo gesto de reverência com o corpo para que sua sombra desenhasse um olho em cada uma das superfícies escolhidas. O ponto de vista é zenital, como o dos satélites ou dos drones, mas íntimo, na escala do corpo, parte dele. A identidade e o gênero estão ocultadas por sombras e reflexos. A câmera deixa de ser um aparato para tornar-se parte desse novo eu anônimo, para integrar o contorno do olho da Terra. 


– Leo and Denis